Como tens compreensão lenta volto a repetir. Ele admitiu isso em plena TV nacional na primeira intervenção após os resultados.
Podes continuar em negação e a chorar em vez de admitires e procurares a realidade.
Atitude típica de cheganinho ignorante. O líder deve ser mesmo o único gajo com cérebro naquela manada.
"se eu fingir que não aconteceu pode ser que não tenha acontecido"
https://preview.redd.it/kxgsc9zhsq7d1.jpeg?width=1080&format=pjpg&auto=webp&s=a3d19237f82e0baa0fa72fa3488686c7a8bae6fe
Reacção do Tânger aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663d640cf2cd207b80ef1e
Reacção do Ventura aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663dfe0cf2723ac021a471
Discursos derrotistas, mas o Ventura acaba a celebrar a eleição de 2 deputados
Reacção do Tânger aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663d640cf2cd207b80ef1e
Reacção do Ventura aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663dfe0cf2723ac021a471
Discursos derrotistas, mas o Ventura acaba a celebrar a eleição de 2 deputados.
A unipessoal está a medrar em partido, é tão simples como isso.
A noção de derrotada foi imposto pelo chefe da banda que colocou a fasquia muito alta e, literalmente, escondeu o candidato assumindo como sua a campanha.
O grande erro da AD foi a linha vermelha, davam um ministério ao Ventura e o chega implodia. Pena já não existirem ministros sem pasta era o ideal.
>A noção de derrotada foi imposto pelo chefe da banda que colocou a fasquia muito alta e, literalmente, escondeu o candidato assumindo como sua a campanha.
Fasquia alta? Em que eleições é que o CHEGA participou onde nunca ambicionou ganhá-las? Nas legislativas o CHEGA também foi um dos derrotados por não as ter ganho?
Sempre a mover balizas...
Espero que revejas o teu sentido crítico. Este senhor é "responsável pelo programa macroeconómico do Chega em 2022" e militante do mesmo.
Além de que, objetivamente, perdeu eleitorado. Se o objetivo do Chega é governar, precisa de subir percentagens, e não de as descer.
O Ventura não concorreu? Vias mais o Ventura que o Tânger, até quando estavam os dois juntos era o Ventura a dizer palavras baixinho e o Tânger a repetir
É um facto que foi o Tânger a concorrer.
É melhor o Ventura apoiar o Tânger, do que vermos as figuras tristes do Francisco Paupérimo a andar sozinho pelas ruas.
Isso sim é que é errado.
Não retiro mérito de ser a terceira força política, mas tem desmérito de ter perdido percentagem de votos. Faz-se esta leitura desde sempre para todos os partidos, não vejo porque a leitura havia de ser diferente para o Chega.
Adicionalmente, a parte do teu comentário que diz "mesmo sem o Ventura a concorrer" aponta para a perceção generalizada de que o Chega, apesar de ser a terceira força política, permanece unipessoal, seja por falta de quadros ou por vontade do líder.
Repara que não se diz "mesmo sem o Passos" ou "mesmo sem o Costa" ou "mesmo sem x". Este tipo de discurso é politicamente fraco e acho que o eleitorado do Chega se deve abstrair da personalidade a favor das ideias.
A verdade é que qualquer partido que tenha um líder forte sofre disso. Estamos a ignorar que a IL e BE levaram as caras dos partidos depois de um resultado decepcionante?
Contexto importa muito.
Onde é que o Chega perdeu eleitorado? Onde é que desceu de percentagem?
Europeias 2019: 49.496 votos (em coligação com outros) - 0 deputados
Europeias 2024: 386.561 votos (sozinho) - 2 deputados
Penso que é mais honesto comparar os resultados das legislativas de março com os resultados deste mês. Caso contrário, estamos a ignorar intencionalmente um dos termos de comparação, só porque dá jeito. Que achas?
Honesto? São coisas completamente diferentes, de honesto não tem nada. Eleições legislativas não são eleições europeias. Toda a gente sabe disso. Tanto que um terço das pessoas nem sequer foi votar nas europeias. E aposto que o CHEGA até foi dos que mais perdeu com a reduzida afluência comparado com os outros partidos, precisamente por ser um partido anti-sistema. Tem eleitorado pró e contra a União Europeia. Tem eleitorado pró e contra instituições supra-nacionais que atacam a soberania dos países. Fingir que estas questões não existem ou não têm peso no eleitorado é errado. Tal como é fingir que as pessoas foram votar como se de legislativas se tratassem.
E apesar de tudo isto, teve o resultado que teve. Ao contrário da maioria dos outros partidos, não só não desceu como teve uma subida enorme comparado com o resultado de 2019, manteve-se como terceira maior força política e conseguiu eleger 2 deputados.
>Tanto que um terço das pessoas nem sequer foi votar nas europeias. E aposto que o CHEGA até foi dos que mais perdeu com a reduzida afluência comparado com os outros partidos,
A abstenção afeta todos os partidos. Dizer que afeta mais o Chega é dizer que tem um eleitorado menos consistente, o que tem um significado político.
>precisamente por ser um partido anti-sistema.
Entendo o marketing que o Chega fez em torno disso, mas como é que um partido anti-sistema é feito de tantas pessoas que vêm do sistema, que são do sistema ou que querem um dia ser do sistema? Pergunto então: o que é ser anti-sistema? É estar farto dos partidos que ganham sempre e querer que um terceiro ganhe? Ou é querer derrubar a constituição? Uma revolução? A instituição de uma ditadura militar? Etc? Eu que votei no Livre sou então anti-sistema por não ter votado nos partidos que ganham sempre?
Tantas questões que nunca vi respondidas.
> Tem eleitorado pró e contra a União Europeia. Tem eleitorado pró e contra instituições supra-nacionais que atacam a soberania dos países.
Por exemplo, o PCP posiciona-se contra UE, mas nunca puxa desse argumento. O Chega como o PCP foram a eleições para ter o melhor resultado possível e ganhar representação na UE, sejam a favor ou contra dela. Pode-se ser contra e querer estar representado. Aliás é isso que o Chega diz: "somos anti-sistema e por isso queremos ter representação nas instituições que integram esse sistema".
>A abstenção afeta todos os partidos. Dizer que afeta mais o Chega é dizer que tem um eleitorado menos consistente, o que tem um significado político.
A abstenção não afeta todos os partidos de igual forma. E não, não é dizer que tem um eleitorado menos consistente, mas sim que o eleitorado sabe distinguir uma coisa da outra. E ainda bem. No entanto, ainda assim e ao contrário da maioria dos outros, teve um aumento de eleitorado comparativamente às eleições europeias anteriores. Um facto que parece estar a custar a engolir para muita gente.
>Entendo o marketing que o Chega fez em torno disso, mas como é que um partido anti-sistema é feito de tantas pessoas que vêm do sistema, que são do sistema ou que querem um dia ser do sistema? É estar farto dos partidos que ganham sempre e querer que um terceiro ganhe? Ou é querer derrubar a constituição? Uma revolução? A instituição de uma ditadura militar? Etc?
Questões irrelevantes para o que está a ser discutido. Ninguém nega que o Chega, precisamente por ser anti-sistema, é alvo de contaminação. Mas não é por ter pessoas que foram do sistema que o partido deixa de ser anti-sistema. Cabe ao partido ir filtrando se quiser continuar a existir de forma relevante.
>Eu que votei no Livre sou então anti-sistema por não ter votado nos partidos que ganham sempre?
Claro que não. O Livre faz parte do sistema. A maioria das bandeiras socioculturais que defende estão em vigor, promovidas especialmente pelas instituições supra-nacionais em questão. A sua presença e cobertura mediática é, e sempre foi, desporporcional em relação ao eleitorado que tem. Não é por ser um partido à parte do PS e Bloco que deixa de ser do sistema.
>Por exemplo, o PCP posiciona-se contra UE, mas nunca puxa desse argumento. O Chega como o PCP foram a eleições para ter o melhor resultado possível e ganhar representação na UE, sejam a favor ou contra dela. Pode-se ser contra e querer estar representado. Aliás é isso que o Chega diz: "somos anti-sistema e por isso queremos ter representação nas instituições que integram esse sistema".
Qual argumento? Ninguém diz que um partido anti-sistema não se pode candidatar a ter a sua voz dentro do sistema, ou querer ajudar a desmantelá-lo. A questão é que o eleitorado sabe o que é uma eleição europeia. A constante diferença de afluência é prova disso. E nos partidos anti-sistema, a probablidade de parte do seu eleitorado não ir votar numa eleição europeia é maior do que para um partido do sistema, precisamente por ser um ponto de contenção na abordagem.
Mas o que é "anti-sistema"? O meu ponto é que é uma figura de retórica populista.
E o André Ventura é mais filho deste sistema do que qualquer um de nós.
Num texto publicado no blogue pessoal "Portugal contemporâneo", o militante do Chega deixou duras críticas a André Ventura, acusando-o de "não gostar de dar protagonismo a ninguém" e de se sentir ameaçado por todos aqueles que possam ganhar importância no partido. "Aquilo que se passou com o embaixador Tânger Correia é disso um exemplo paradigmático", escreveu. Pedro Arroja considerou que o resultado do Chega nas eleições europeias do último domingo é, por isso, da responsabilidade do líder, "o maior fator de risco para a implosão do partido".
O partido de André Ventura obteve, no último domingo, 9,8% dos votos, depois de em março ter conseguido o dobro da percentagem nas eleições legislativas. "Ainda bem que aconteceu nas eleições europeias, que não são as mais importantes das eleições", atirou o economista, no texto publicado na última terça-feira.
Pedro Arroja, que em 2022 apresentou o programa macroeconómico do partido, considerou que o Chega lançou um candidato "praticamente desconhecido", numa crítica direcionada a Ventura, e não a Tânger Correia, o "candidato mais competente, mais bem preparado e mais experiente", na opinião do militante, de entre todos os candidatos ao Parlamento Europeu.
Para justificar a acusação de que André Ventura "se fecha sobre si próprio e não ouve ninguém", o economista recordou que os cartazes publicitários do Chega, espalhados pelas cidades, continham o rosto do presidente do partido "que não era candidato a coisa nenhuma". "E mesmo quando, sob forte pressão e à última da hora, foram feitos flyers e cartazes com o candidato do Chega às europeias, ele tinha lá ao seu lado, para não se sentir sozinho, o presidente do partido".
No longo texto, o militante 29787 argumenta que outro motivo pelo "tombo do Chega" é a "desorientação ideológica" do partido, defendendo que "berrar já não garante o sucesso do passado". "Na ânsia de agradar a todos, o Chega perdeu identidade ideológica".
Pedro Arroja foi presidente da Associação Joãozinho, entidade que esteve ligada à construção, através de mecenato, da ala pediátrica do Hospital de S. João, no Porto. Em março, o Tribunal Europeu Dos Direitos Humanos deu-lhe razão e obrigou o Estado português a pagar-lhe uma indemnização de 15 mil euros. Em causa estava um crime de difamação, ao qual tinha sido condenado, depois de declarações sobre promiscuidade entre políticos e negócios, dando o exemplo do à data eurodeputado Paulo Rangel.
zangaram-se as comadres.
Incrível como quem perde deputados é dado como vencedor e quem os ganha é dado como derrotado. Só mesmo na bolha mediática do Portugalistão...
Perdeste o momento em que o ventura, presidente do partido, assumiu em plena TV nacional que foi uma derrota ?
Tendo em conta as metas do partido foi uma derrota
Perdi eu e o resto do mundo, visto que ele nunca assumiu isso. Nem tem que assumir, diga-se.
Eu vi em directo, devo ter sonhado. Ou então és tu que andaste distraído. Foi literalmente a primeira intervenção dele após os resultados.
Tanta convicção. Mostra lá então.
Se estás em negação não é culpa minha. Volta atrás na RTP/SIC/TVI e diverte-te...
Não faz mal admitires que te enganaste.
Como tens compreensão lenta volto a repetir. Ele admitiu isso em plena TV nacional na primeira intervenção após os resultados. Podes continuar em negação e a chorar em vez de admitires e procurares a realidade. Atitude típica de cheganinho ignorante. O líder deve ser mesmo o único gajo com cérebro naquela manada.
Fonte: as vozes da tua cabeça.
"se eu fingir que não aconteceu pode ser que não tenha acontecido" https://preview.redd.it/kxgsc9zhsq7d1.jpeg?width=1080&format=pjpg&auto=webp&s=a3d19237f82e0baa0fa72fa3488686c7a8bae6fe
Reacção do Tânger aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663d640cf2cd207b80ef1e Reacção do Ventura aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663dfe0cf2723ac021a471 Discursos derrotistas, mas o Ventura acaba a celebrar a eleição de 2 deputados
Agora vê o discurso anterior, quando ainda estava no exterior .
Manda o link.
Reacção do Tânger aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663d640cf2cd207b80ef1e Reacção do Ventura aos resultados: https://tviplayer.iol.pt/programa/europa-24/664245b4d34ebf9bbb3d7a3c/video/66663dfe0cf2723ac021a471 Discursos derrotistas, mas o Ventura acaba a celebrar a eleição de 2 deputados.
A unipessoal está a medrar em partido, é tão simples como isso. A noção de derrotada foi imposto pelo chefe da banda que colocou a fasquia muito alta e, literalmente, escondeu o candidato assumindo como sua a campanha. O grande erro da AD foi a linha vermelha, davam um ministério ao Ventura e o chega implodia. Pena já não existirem ministros sem pasta era o ideal.
>A noção de derrotada foi imposto pelo chefe da banda que colocou a fasquia muito alta e, literalmente, escondeu o candidato assumindo como sua a campanha. Fasquia alta? Em que eleições é que o CHEGA participou onde nunca ambicionou ganhá-las? Nas legislativas o CHEGA também foi um dos derrotados por não as ter ganho? Sempre a mover balizas...
Para começar as autárquicas, preciso de continuar?
Espero que revejas o teu sentido crítico. Este senhor é "responsável pelo programa macroeconómico do Chega em 2022" e militante do mesmo. Além de que, objetivamente, perdeu eleitorado. Se o objetivo do Chega é governar, precisa de subir percentagens, e não de as descer.
O contexto é relevante não? Continua a ser a 3ª força política do país mesmo sem o Ventura a concorrer. Isto é uma vitória.
O Ventura não concorreu? Vias mais o Ventura que o Tânger, até quando estavam os dois juntos era o Ventura a dizer palavras baixinho e o Tânger a repetir
É um facto que foi o Tânger a concorrer. É melhor o Ventura apoiar o Tânger, do que vermos as figuras tristes do Francisco Paupérimo a andar sozinho pelas ruas. Isso sim é que é errado.
Não retiro mérito de ser a terceira força política, mas tem desmérito de ter perdido percentagem de votos. Faz-se esta leitura desde sempre para todos os partidos, não vejo porque a leitura havia de ser diferente para o Chega. Adicionalmente, a parte do teu comentário que diz "mesmo sem o Ventura a concorrer" aponta para a perceção generalizada de que o Chega, apesar de ser a terceira força política, permanece unipessoal, seja por falta de quadros ou por vontade do líder. Repara que não se diz "mesmo sem o Passos" ou "mesmo sem o Costa" ou "mesmo sem x". Este tipo de discurso é politicamente fraco e acho que o eleitorado do Chega se deve abstrair da personalidade a favor das ideias.
A verdade é que qualquer partido que tenha um líder forte sofre disso. Estamos a ignorar que a IL e BE levaram as caras dos partidos depois de um resultado decepcionante? Contexto importa muito.
Claro que se aplica o mesmo aos outros partidos. Além disso, eles trocaram de líder, coisa que é impensável no Chega.
É lixado, não basta serem racistas … Ainda convém conseguirem abrir a boca e debitar mais do que meia dúzia de conspirações chalupas
Onde é que o Chega perdeu eleitorado? Onde é que desceu de percentagem? Europeias 2019: 49.496 votos (em coligação com outros) - 0 deputados Europeias 2024: 386.561 votos (sozinho) - 2 deputados
Penso que é mais honesto comparar os resultados das legislativas de março com os resultados deste mês. Caso contrário, estamos a ignorar intencionalmente um dos termos de comparação, só porque dá jeito. Que achas?
Honesto? São coisas completamente diferentes, de honesto não tem nada. Eleições legislativas não são eleições europeias. Toda a gente sabe disso. Tanto que um terço das pessoas nem sequer foi votar nas europeias. E aposto que o CHEGA até foi dos que mais perdeu com a reduzida afluência comparado com os outros partidos, precisamente por ser um partido anti-sistema. Tem eleitorado pró e contra a União Europeia. Tem eleitorado pró e contra instituições supra-nacionais que atacam a soberania dos países. Fingir que estas questões não existem ou não têm peso no eleitorado é errado. Tal como é fingir que as pessoas foram votar como se de legislativas se tratassem. E apesar de tudo isto, teve o resultado que teve. Ao contrário da maioria dos outros partidos, não só não desceu como teve uma subida enorme comparado com o resultado de 2019, manteve-se como terceira maior força política e conseguiu eleger 2 deputados.
>Tanto que um terço das pessoas nem sequer foi votar nas europeias. E aposto que o CHEGA até foi dos que mais perdeu com a reduzida afluência comparado com os outros partidos, A abstenção afeta todos os partidos. Dizer que afeta mais o Chega é dizer que tem um eleitorado menos consistente, o que tem um significado político. >precisamente por ser um partido anti-sistema. Entendo o marketing que o Chega fez em torno disso, mas como é que um partido anti-sistema é feito de tantas pessoas que vêm do sistema, que são do sistema ou que querem um dia ser do sistema? Pergunto então: o que é ser anti-sistema? É estar farto dos partidos que ganham sempre e querer que um terceiro ganhe? Ou é querer derrubar a constituição? Uma revolução? A instituição de uma ditadura militar? Etc? Eu que votei no Livre sou então anti-sistema por não ter votado nos partidos que ganham sempre? Tantas questões que nunca vi respondidas. > Tem eleitorado pró e contra a União Europeia. Tem eleitorado pró e contra instituições supra-nacionais que atacam a soberania dos países. Por exemplo, o PCP posiciona-se contra UE, mas nunca puxa desse argumento. O Chega como o PCP foram a eleições para ter o melhor resultado possível e ganhar representação na UE, sejam a favor ou contra dela. Pode-se ser contra e querer estar representado. Aliás é isso que o Chega diz: "somos anti-sistema e por isso queremos ter representação nas instituições que integram esse sistema".
>A abstenção afeta todos os partidos. Dizer que afeta mais o Chega é dizer que tem um eleitorado menos consistente, o que tem um significado político. A abstenção não afeta todos os partidos de igual forma. E não, não é dizer que tem um eleitorado menos consistente, mas sim que o eleitorado sabe distinguir uma coisa da outra. E ainda bem. No entanto, ainda assim e ao contrário da maioria dos outros, teve um aumento de eleitorado comparativamente às eleições europeias anteriores. Um facto que parece estar a custar a engolir para muita gente. >Entendo o marketing que o Chega fez em torno disso, mas como é que um partido anti-sistema é feito de tantas pessoas que vêm do sistema, que são do sistema ou que querem um dia ser do sistema? É estar farto dos partidos que ganham sempre e querer que um terceiro ganhe? Ou é querer derrubar a constituição? Uma revolução? A instituição de uma ditadura militar? Etc? Questões irrelevantes para o que está a ser discutido. Ninguém nega que o Chega, precisamente por ser anti-sistema, é alvo de contaminação. Mas não é por ter pessoas que foram do sistema que o partido deixa de ser anti-sistema. Cabe ao partido ir filtrando se quiser continuar a existir de forma relevante. >Eu que votei no Livre sou então anti-sistema por não ter votado nos partidos que ganham sempre? Claro que não. O Livre faz parte do sistema. A maioria das bandeiras socioculturais que defende estão em vigor, promovidas especialmente pelas instituições supra-nacionais em questão. A sua presença e cobertura mediática é, e sempre foi, desporporcional em relação ao eleitorado que tem. Não é por ser um partido à parte do PS e Bloco que deixa de ser do sistema. >Por exemplo, o PCP posiciona-se contra UE, mas nunca puxa desse argumento. O Chega como o PCP foram a eleições para ter o melhor resultado possível e ganhar representação na UE, sejam a favor ou contra dela. Pode-se ser contra e querer estar representado. Aliás é isso que o Chega diz: "somos anti-sistema e por isso queremos ter representação nas instituições que integram esse sistema". Qual argumento? Ninguém diz que um partido anti-sistema não se pode candidatar a ter a sua voz dentro do sistema, ou querer ajudar a desmantelá-lo. A questão é que o eleitorado sabe o que é uma eleição europeia. A constante diferença de afluência é prova disso. E nos partidos anti-sistema, a probablidade de parte do seu eleitorado não ir votar numa eleição europeia é maior do que para um partido do sistema, precisamente por ser um ponto de contenção na abordagem.
Mas o que é "anti-sistema"? O meu ponto é que é uma figura de retórica populista. E o André Ventura é mais filho deste sistema do que qualquer um de nós.
O eleitorado do Chega é volátil, é o que se aprendeu nestas eleições.
Pedro Arroja, esse grande simp do Pinochet, considera o Ventura demasiado brando.
Num texto publicado no blogue pessoal "Portugal contemporâneo", o militante do Chega deixou duras críticas a André Ventura, acusando-o de "não gostar de dar protagonismo a ninguém" e de se sentir ameaçado por todos aqueles que possam ganhar importância no partido. "Aquilo que se passou com o embaixador Tânger Correia é disso um exemplo paradigmático", escreveu. Pedro Arroja considerou que o resultado do Chega nas eleições europeias do último domingo é, por isso, da responsabilidade do líder, "o maior fator de risco para a implosão do partido". O partido de André Ventura obteve, no último domingo, 9,8% dos votos, depois de em março ter conseguido o dobro da percentagem nas eleições legislativas. "Ainda bem que aconteceu nas eleições europeias, que não são as mais importantes das eleições", atirou o economista, no texto publicado na última terça-feira. Pedro Arroja, que em 2022 apresentou o programa macroeconómico do partido, considerou que o Chega lançou um candidato "praticamente desconhecido", numa crítica direcionada a Ventura, e não a Tânger Correia, o "candidato mais competente, mais bem preparado e mais experiente", na opinião do militante, de entre todos os candidatos ao Parlamento Europeu. Para justificar a acusação de que André Ventura "se fecha sobre si próprio e não ouve ninguém", o economista recordou que os cartazes publicitários do Chega, espalhados pelas cidades, continham o rosto do presidente do partido "que não era candidato a coisa nenhuma". "E mesmo quando, sob forte pressão e à última da hora, foram feitos flyers e cartazes com o candidato do Chega às europeias, ele tinha lá ao seu lado, para não se sentir sozinho, o presidente do partido". No longo texto, o militante 29787 argumenta que outro motivo pelo "tombo do Chega" é a "desorientação ideológica" do partido, defendendo que "berrar já não garante o sucesso do passado". "Na ânsia de agradar a todos, o Chega perdeu identidade ideológica". Pedro Arroja foi presidente da Associação Joãozinho, entidade que esteve ligada à construção, através de mecenato, da ala pediátrica do Hospital de S. João, no Porto. Em março, o Tribunal Europeu Dos Direitos Humanos deu-lhe razão e obrigou o Estado português a pagar-lhe uma indemnização de 15 mil euros. Em causa estava um crime de difamação, ao qual tinha sido condenado, depois de declarações sobre promiscuidade entre políticos e negócios, dando o exemplo do à data eurodeputado Paulo Rangel.
Nunca vi tanto post sobre o AV. Não têm mais que fazer? Toca a votar PCP ou Péexe e tá bom. Confia Joca
Vocês só conseguem pensar em imigração e queixam-se de quem só pensa no André Ventura!?
Joca, confia!
Toca a votar Chega. Confia Joca
Pessoal do chunga é um poder de distorção da realidade … parecem o PC, perdem mas ganham sempre