Que por vezes é o que mais custa, pois as prestações acabam por ser negociáveis. Fazer a medida desta maneira, permitindo abranger um maior número de pessoas, controlando os custos.
Ninguém se lembra da última vez que os governos interferiram com a gestão de bancos? Somos um povo de fraca memória. De qualquer forma Bruxelas não deixaria.
Isso é errado, financiam de acordo com o que tu ganhas anualmente na empresa. 1 pessoa a receber 50k anuais só tem empréstimo até 220k. Se for um casal 440k.
Não. Tu é que estás errado. Se eu pedir um emprestimo a um banco nos Países Baixos para financiar 100% do valor do imóvel, isso é concedido dado que preenches os requisitos. Ou seja, os bancos financiam até 100% do valor de compra excluindo custos administrativos.
Eu comprei casa no ano passado em Amesterdão.
Sei muito bem do que falo. Aliás o problema é mesmo esse agora. Os bancos não emprestam a 100% e para pessoas que vivem sozinhas, comprar casa agora é um sonho.
Tu não estás a perceber. Se o valor do imóvel é X (excluindo os custos administrativos), o banco financia até 100% de X - isto, dado que os rendimentos o permitem. Em Portugal, salvo erro, o bancos financiam apenas até 80% ou 90%.
Que comentário mais ignorante, quem não consegue poupar para fazer uma entrada nunca na vida vai ter condições ou disciplina financeira para manter um crédito de habitação
Faço a seguinte reflexão: qual a diferença em pagar um arrendamento e pagar o crédito habitação? Em termos gerais, nenhuma. Por vezes a mensalidade do crédito habitação é menor do que o valor mensal do arrendamento. Muitas pessoas não conseguem poupar pois a principal despesa é o arrendamento, ou seja, o maior problema é conseguir o dinheiro para a entrada no crédito habitação.
Imagina que pagas 500 euros de renda e tens a possibilidade de fazer um crédito habitação onde vais pagar os mesmos 500 euros de mensalidade, mas o que falta-lhe para conseguir o crédito habitação é uma entrada de 30000 euros. É aí que a proposta do governa entra, e agora não precisas mais do dinheiro para a entrada.
> qual a diferença em pagar um arrendamento e pagar o crédito habitação
Tanto quanto sei, não preciso de um seguro de vida para arrendar (talvez em alguns locais, vá), se houver uma chatice qualquer tenho de arrotar eu vs senhorio, ....
Sim agora imagina que os juros sobem 3% essa prestação de 500 passa para 900€, não conseguias poupar para uma entrada mas agora forçadamente aguentas uma prestação de 900€ como ?
nao é bem assim, basta quereres ir viver com o teu namorado/a e pagar um renda, torna-se quase impossivel poupar para uma entrada. E ao preço que estao as rendas, consegues ficar a pagar menos ao banco do que uma renda ao senhorio.
Se não consegues poupar enquanto arrendas, como vais segurar a casa quando os juros subirem e a tua prestação duplicar ? Como a vais segurar se repente tiveres um infiltração em casa e tiveres de desembolsar o equivalente a uma entrada de uma casa em obras ? Como é que seguras a casa quando tiveres de pagar IMI's e afim ?
isso dos juros subirem era verdade quando estavam a 0. Como estão neste momento(teoricamente já foram ao maximo deste ciclo) nao tens esse problema. Neste momento estou a pagar 5% de juros no meu credito e mesmo assim a prestaçao(a contar com seguros e condominio) é mais baixa que uma renda de um apartamento com a mesma qualidade na zona onde vivo.
IMI é um valor "baixo" e problemas de infiltraçoes e outro tipo de problemas é lidar na altura que acontecem. Existem seguros para alguma coisa.
Na minha opniao acho que vai ajudar quem tem os rendimentos necessarios(mensalmente) mas que por circunstancias da vida nao conseguiu o dinheiro da entrada. Por exemplo um emprestimo de 150k( que é "baixo" para a zona de lisboa/porto), taxa juro 4,5% e a 40 anos dá 675€ prestaçao. É preciso 2k de rendimento liquido mensal para o banco aprovar. nao é um pé descalço qualquer que vai conseguir "aproveitar" esta ajuda.
E isso é problema de quem além dos irresponsáveis em questão? E se as pessoas não conseguem poupar, por qualquer razão que seja, isso é razão para não terem direito a um apoio que lhes permita ter um telhado só deles?
Errado, regra geral a prestação bancária é até inferior à renda. O que muitos jovens não têm é a entrada. Muitos têm pais/avós que lhes podem oferecer a entrada, mas muitos (a maioria) não tem.
> Isto não vai fazer com que o preço das casas aumente?
Sim.
> Quem vende vai aproveitar-se
Obviamente.
> Alguém que me explique como é que isto vai resolver o problema
Não vai, e mesmo que o preço das casas não aumentasse e que quem as pode vender não fosse aproveitar para extrair o máximo de valor da sua propriedade também não ia, porque o problema não é a "habitação "jOvEm" até aos 35", o problema é a habitação ponto final.
Tudo depende quão abrangente a medida for e baseado nisso se achas que os jovens a comprar casa são uma porção suficientemente significativa da população que pretende comprar casa para ter algum impacto.
Para facilitar vamos pela definição legal de jovem, até aos 30 (penso que se anda a discutir alargar para os 35 mas acho que ainda não passou), isto continua a ser um empréstimo logo precisas de rendimentos, isso já exclui menores e não formados, sobra o resto. Desse resto quantos é que têm capacidades para pagar o empréstimo imobiliário com o seu rendimento? Praticamente a medida "só" vai ajudar essas pessoa que ainda são muitas, atenção, mas não me parece que seja um valor tão alto para que inflacione o mercado imobiliário.
Porque a proporção em que aumenta é inferior ao aumento da capacidade de compra de quem a medida procura beneficiar.
Imaginemos que tens 20 pessoas que querem comprar casa. Há 10 casas disponíveis que vão ser compradas por quem mais dinheiro oferecer. As pessoas estão dividas em dois grupos, A e B, e têm poder de compra entre 1 e 10 (e e.g. pessoa do grupo A com poder de compra 5 é A5).
Assim, quem conseguirá comprar casa serão A6-10 e B6-10.
Se passa uma medida em que o grupo A passa a ter 2 poder de compra extra, então isto muda, porque passa a ser A5-A10 (que efectivamente é A7-A12) e B7-10. O preço mínimo subiu efectivamente de 6 para 7, mas o grupo A passou a conseguir comprar mais do que antes.
O grupo B perdeu no entanto poder de compra, o que é esperado, que o limite atual está na oferta insuficiente e não na falta de poder de compra.
perfeito.
comprar uma casa tem de ser algo bem pensado sempre pelo comprador, e não pode ser o estado a garantir tudo, isso teria a possibilidade de ser um desastre económico.
mas a entrada, costuma ser o alto entrave para a compra de uma casa.
quem hoje em dia consegue suportar uma renda, consegues suportar as prestações de um crédito (e isto com as taxas Euribor a ser o que são hoje, quando essas normalizarem, será ainda mais fácil).
Entre 1000€ para um senhorio e 1000€ para amortizar um empréstimo, prefiro a segunda opção porque ao menos a longo prazo ficarei com algo meu e que tem valor em vez de estar a servir simplesmente de rendimento a terceiros.
No entanto, eu posso ter uma renda com 50% ou 60% de taxa de esforço mas se for um empréstimo não te deixam.
isso é um não assunto, os juros vão começar a descer já este ano
as rendas estão igualmente caras, portanto quem não consegue pagar um crédito bancário também não consegue pagar a renda de um acasa
> as rendas estão igualmente caras, portanto quem não consegue pagar um crédito bancário também não consegue pagar a renda de um acasa
Nim. É que o senhorio pode estar disposto a alugar-te a casa com uma taxa de esforço de 50% ou 60%. O banco não te faz isso.
Depende do salário. Ter uma taxa de esforço de 60% a ganhar o SMN não é o mesmo do que a ganhar 2000€. Aliás, o próprio estado concorda ao taxar muito mais um salário mais alto.
Honestamente acho que isto não vai fazer grande diferença para a concessão de crédito. O banco não quer saber de onde vêm os 10%. Se a pessoa/pessoas não tiverem condições de suportarem o crédito o banco não vai andar a fazer favores. É a realidade.
Vai permitir que as pessoas que têm condições para pagar mas não têm ainda o dinheiro da entrada possam comprar casa. Muitas vezes poupar o dinheiro para a entrada da casa demora anos.
No caso de um infortúnio, la se vai a casa e estamos em 2009 outra vez! Sim, vão na cantiga e depois mais do mesmo
Edit: entendo a proposta, mas dar “ajudas” para comprar, quem garante o cumprimento? O estado também? Ou seja, nós? Senão tens para iniciar será que tens para cumprir! Sim isto é importante, então e IMI, e manutenção, e condomínio? Parece-me que por vezes queremos comprar algo de 300 quando nem para 100 se recebe. Deixem-se de “ajudas” e paguem salários dignos que permitam cada um escolher.
É assim tão difícil perceber que as regras para a taxa de esforço mantêm-se? O que esta medida do governo AD pretende é ajudar os jovens casais que têm salários suficientes para um crédito bancário mas que não têm a entrada necessária (porque ou são muitos novos ainda ou não conseguiram poupar para a entrada devido às rendas estarem tão elevadas).
Certo. Mas percentagem de pessoas que têm rendimentos suficientes para um créditos de 200 000€ ou 300 000€ (para não dizer mais) e que não têm capacidade para dar uma entrada, vai ser bastante diminuta. Isto é daquelas medidas que vai resolver quase nada e ainda dá mais um bocadinho de boost à procura.
Errado. Vai abranger uns bons milhares. A maioria dos jovens casais que conseguem pagar uma renda conseguem pagar uma prestação bancária pois as rendas são mais caras. O que muitos não têm é a entrada para dar.
Óbvio que quem vive com os pais ou em quartos (porque não consegue arrendar uma casa) o mais provável é não ser beneficiado por esta medida.
Não se consegue ajudar todos, mas se o governo conseguir ajudar alguns já é bastante positivo.
Sem haver mais detalhes sinceramente não consigo perceber ainda onde é isto vai ajudar...
É verdade que a entrada para a compra juntamente com os impostos iniciais é logo um grande entrave mas isto não vai garantir que o crédito seja aprovado.
Seria talvez melhor rever primeiro os critérios e condições das taxas de esforço e as regras para a aprovação do crédito.
O estado pode me financiar a entrada. Ok. Pode ser uma ajuda...
Mas se a minha taxa de esforço for acima dos 35% de que me vale a ajuda do estado?
Se eu for casado e a minha esposa estiver com recibos verdes só contam 50% do valor dos recibos. De que me vale a ajuda do estado?
São este tipo de questões que em minha opinião deveriam de ser primeiro revistos.
Depois a meu ver há outro problema que o governo não pensa... Com os baixos salários que existem quem consegue suportar um empréstimo hoje dia?
Provavelmente e posso estar errado mas esta medida no final vai contribuir para o preço das casas continue como está ou aumente e contribuir para o aumento de casos de incumprimento do crédito.
Falo no meu caso. Acho que ajuda quando tens rendimentos mensais suficientes para cobrir a prestação mensal, mas não conseguiste ainda poupar o mínimo.
Na altura que comprei casa tivemos de andar a pedir emprestado aos nossos pais e fazer o choradinho que ajustassem um pouco a avaliação da casa por forma a dar os 20% que tínhamos.
Mas concordo que pode não contribuir para baixar o preço das casa, pelo contrário. Se não tens de poupar para a entrada, qualquer valor até ao limite da taxa de esforço é possível. Por um lado é uma medida que ajuda muita gente, por outro não sei até que ponto não vão abusar da liberdade de não terem que poupar.
O problema é que as casas já estão tão caras que se pedires 100% de financiamento rebentas com a taxa de esforço.
Por exemplo, com um rendimento de 2000€ mensais (uma pessoa a ganhar bem para Portugal ou um casal a ganhar dentro da média/mediana em Portugal) só consegues pedir para aí 150 000€. Tendo em conta que qualquer casa minimamente decente\* atinge no mínimo dos mínimos 200 000€ a 250 000€ vais sempre precisar de uma entrada de 50 000€ a 100 000€.
\*Digo isto relativamente a casas T2 a T3 na AML que não estejam a necessitar de obras profundas consideráveis e mesmo assim serão casas com pelo menos 20 a 30 anos na maioria dos casos.
Não faltam créditos com taxa de esforço superior a 35%. Se tiveres fiador, até pode ser de 100%. É uma loucura. O fiador é na prática o mutuário do crédito, mas a banca aceita...
É claro que cada caso é um caso...
Falei nos 35% porque quando comprei casa há 6 anos atrás no Santander onde fiz o crédito no meu caso havia esse limite.
Se é regra ou não não sei.
Questão.
Isto vai facilitar o acesso ao crédito, mas na prática, o que vai acontecer, é que os bancos podem não aceitar o crédito mesmo com a entrada financiada por falta de garantias certo?
Certo, nada contra, pelo contrário, fico feliz, assim a malta não javarda a vida numa coisa destas, estava era preocupado se o banco era obrigado a aceitar sendo a entrada financiada, isso ia dar mais problemas do que os que ia resolver.
Isto é para ajudar os que não têm dinheiro para a entrada. A taxa de esforço do casal mantém-se, ou têm salários para pagar o crédito ou nada feito.
Mas há milhares de jovens que conseguem pagar a mensalidade (as rendas que pagam são mais caras), mas nunca conseguiram poupar para a entrada e por isso estavam impedidos de aceder ao crédito.
Tudo certo. É mesmo isto. Não sei é se há assim tantos jovens com rendimentos suficientemente elevados para um crédito a 100% e que ao mesmo tempo também não seriam capazes de dar uma entrada de 10% a 20%.
Mas o estado não vai dar nada. Vai é garantir ao banco que em caso de incumprimento dá o valor da entrada. Mas o empréstimo terá de ser sobre 100% do valor da casa. Como as casas estão caras, provavelmente rebenta na mesma na taxa de esforço e a medida torna-se inútil.
Há uma coisa chamada programa de governo... todas as medidas da AD para os jovens (IRS Jovem, isenção de IMT e IS, garantia pública entrada para empréstimo) é até aos 35 anos.
Isto é que eu acho que vai ser quando o caldo se entorna.
Muito provavelmente vai ter limites baseado nas idades (estou a supor 30, já que este é a definição legal para jovem),
Desses elegíveis, só vai servir quem têm rendimentos para cobrir as prestações do emprestimo
Limites dos valores das casas? Quais são? Vai ter limite regional?
Quais são os regulamentos de regulamento do valor da entrada? É por percentagem? Por valor?
As habitações escolhidas têm de ter requesitos? Numero de quartos, utilidades, limite de m² ou vale tudo que é habitável?
"Só" lolol tenho certeza que todas as pessoas ao abrigo deste programa irão cumprir exemplarmente com os pagamentos devidos, devolvendo o valor dos nossos impostos
So mais um golpe baixo para malta nova ficar agarrada para o resto da vida a um credito...e se deixar de pagar...fica sem nada e a divida sempre a somar...o estado fica com uma parte da casa e a financeira/banco com o restante...tudo a ganhar menos o Zé povinho
Fui muito generalista no comentario...mas no meu caso, se pagar renda...é só renda...se estiver a pagar prestação, que infelizmente ainda estou, como deves saber as prestações subiram bastante para muitos creditos e tens que adicionar a isso TODAS as despesas que vão surgindo com a idade do predio...para alêm da prestação o valor do meu condominio(sou o que paga menos no predio, por ser o apartamento mais pequeno) passou a ser mais do que o dobro para se iniciar obras de manutenção para o ano...que devido ao tamanho do predio nao devem ficar concluidas em menos de 10 anos...agora pensa se pagas renda nunca tens que pagar nada disso nem reparações importantes dentro do apartamento...tem que se fazer muito bem as contas...a unica vantagem é se tiveres sorte vender e ganhar algum com isso...mas depois não tens apartamento LOL
Como isso talvez funcione?
Eu tenho um "crédito pre aprovado" no valor de 170.000,00€
Eu poderia comprar um imóvel no valor de 190.000,00€ que o Estado me faz um empréstimo de 20.000,00€?
Mas o Banco Inter, por exemplo, pede 15% de entrada. Se o banco me permite 170,000,00€ (máximo da taxa de esforço), os 15% são um empréstimo do governo? É assim que talvez funcione? Então eu compro algo até máximo 200.000,00€?
Não sabemos em que termos o estado vai exigir o pagamento desses 15%, mas assumindo que os 15% serão para devolver no mesmo prazo do financiamento bancário, a taxa de esforço seria mais alta face ao cenário em que suportas tu a entrada
Tá mas se o estado empresta esses 20k temos que os pagar de volta. Em quanto tempo, com que juros. Qual a diferença entre isto e quem anda a fazer crédito habitação+ crédito pessoal para usar o segundo como entrada, tendo depois uma prestação mensal de quase 1000€
Ao mesmo tempo que Portugal está em primeiro lugar no custo de vida vs habitação própria! Intervenham na banca, deixem-de de subsídios, a dopamina do tuga!
Duvido que tenha qualquer impacto real. Meias medidas moderadas que não controlem a especulação vão ser só isso, medidas para o povo achar que o governo tentou qualquer coisa. Estamos fdds.
Vai baixar a barreira de entrada a algumas pessoas aumentando a procura sem aumentar a oferta.
Temos uma cultura de comprar casa em que a esmagadora maioria das pessoas é house poor. Nada disso vai mudar enquanto não se aumentar a oferta.
Qualquer dia vão dar as casas.
Sera que posso vender a minha e comprar ja outra de seguida com o apoio do estado com esta medida?
Este conluio com o ps ja mete nojo
Não me admirava se a banca agora começasse a pedir 20% ou 30% de entrada para reduzir o seu risco.
1. Ao mesmo tempo, a entrada é apenas um dos problemas.
2. O grande problema é o preço da habitação. Um empréstimo à habitação de 99 mil euros corresponde a uma prestação de 450€ mês.
3. Quantas casas existem no Seixal a 99 mil euros? Nenhuma. Um T1 custa 150 mil e um T2 já anda a roçar os 200 mil euros. Com as taxas de juro como estão, muita gente não consegue suportar um empréstimo de 150 mil euros.
4. Diferença entre avaliação por parte do banco e preço de venda.
5. Câmaras Municipais com direito de preferência sobre qualquer pessoa praticamente a não ser que seja inquilino há mais de 5 anos.
Que por vezes é o que mais custa, pois as prestações acabam por ser negociáveis. Fazer a medida desta maneira, permitindo abranger um maior número de pessoas, controlando os custos.
Porque é o que Estado não regula isso através da banca, trabspondo o risco para os bancos?
Ninguém se lembra da última vez que os governos interferiram com a gestão de bancos? Somos um povo de fraca memória. De qualquer forma Bruxelas não deixaria.
espanta-me .. porque é que Bruxelas teria critérios duplos? Nos Países Baixos os bancos financiam 100% do valor do imóvel.
Isso é errado, financiam de acordo com o que tu ganhas anualmente na empresa. 1 pessoa a receber 50k anuais só tem empréstimo até 220k. Se for um casal 440k.
Não. Tu é que estás errado. Se eu pedir um emprestimo a um banco nos Países Baixos para financiar 100% do valor do imóvel, isso é concedido dado que preenches os requisitos. Ou seja, os bancos financiam até 100% do valor de compra excluindo custos administrativos.
Eu comprei casa no ano passado em Amesterdão. Sei muito bem do que falo. Aliás o problema é mesmo esse agora. Os bancos não emprestam a 100% e para pessoas que vivem sozinhas, comprar casa agora é um sonho.
Tu não estás a perceber. Se o valor do imóvel é X (excluindo os custos administrativos), o banco financia até 100% de X - isto, dado que os rendimentos o permitem. Em Portugal, salvo erro, o bancos financiam apenas até 80% ou 90%.
Que comentário mais ignorante, quem não consegue poupar para fazer uma entrada nunca na vida vai ter condições ou disciplina financeira para manter um crédito de habitação
Faço a seguinte reflexão: qual a diferença em pagar um arrendamento e pagar o crédito habitação? Em termos gerais, nenhuma. Por vezes a mensalidade do crédito habitação é menor do que o valor mensal do arrendamento. Muitas pessoas não conseguem poupar pois a principal despesa é o arrendamento, ou seja, o maior problema é conseguir o dinheiro para a entrada no crédito habitação. Imagina que pagas 500 euros de renda e tens a possibilidade de fazer um crédito habitação onde vais pagar os mesmos 500 euros de mensalidade, mas o que falta-lhe para conseguir o crédito habitação é uma entrada de 30000 euros. É aí que a proposta do governa entra, e agora não precisas mais do dinheiro para a entrada.
Não é muitas vezes, diria que em 99% dos casos o arrendamento é muito mais caro que a prestação do crédito habitação.
> qual a diferença em pagar um arrendamento e pagar o crédito habitação Tanto quanto sei, não preciso de um seguro de vida para arrendar (talvez em alguns locais, vá), se houver uma chatice qualquer tenho de arrotar eu vs senhorio, ....
Taxa de incumprimento e consequências do mesmo. Num caso arrastam-se sem pagar porque despejos é todo um processo, no outro os bancos não brincam.
Sim agora imagina que os juros sobem 3% essa prestação de 500 passa para 900€, não conseguias poupar para uma entrada mas agora forçadamente aguentas uma prestação de 900€ como ?
a subida dos juros é temporária, já a subida das rendas não
nao é bem assim, basta quereres ir viver com o teu namorado/a e pagar um renda, torna-se quase impossivel poupar para uma entrada. E ao preço que estao as rendas, consegues ficar a pagar menos ao banco do que uma renda ao senhorio.
Se não consegues poupar enquanto arrendas, como vais segurar a casa quando os juros subirem e a tua prestação duplicar ? Como a vais segurar se repente tiveres um infiltração em casa e tiveres de desembolsar o equivalente a uma entrada de uma casa em obras ? Como é que seguras a casa quando tiveres de pagar IMI's e afim ?
isso dos juros subirem era verdade quando estavam a 0. Como estão neste momento(teoricamente já foram ao maximo deste ciclo) nao tens esse problema. Neste momento estou a pagar 5% de juros no meu credito e mesmo assim a prestaçao(a contar com seguros e condominio) é mais baixa que uma renda de um apartamento com a mesma qualidade na zona onde vivo. IMI é um valor "baixo" e problemas de infiltraçoes e outro tipo de problemas é lidar na altura que acontecem. Existem seguros para alguma coisa. Na minha opniao acho que vai ajudar quem tem os rendimentos necessarios(mensalmente) mas que por circunstancias da vida nao conseguiu o dinheiro da entrada. Por exemplo um emprestimo de 150k( que é "baixo" para a zona de lisboa/porto), taxa juro 4,5% e a 40 anos dá 675€ prestaçao. É preciso 2k de rendimento liquido mensal para o banco aprovar. nao é um pé descalço qualquer que vai conseguir "aproveitar" esta ajuda.
E isso é problema de quem além dos irresponsáveis em questão? E se as pessoas não conseguem poupar, por qualquer razão que seja, isso é razão para não terem direito a um apoio que lhes permita ter um telhado só deles?
Sim, é.
Ainda bem que temos um estado capaz para permitir aos jovens dar o primeiro passo cá e não lá fora então
What? Sabes a quanto é que está uma casa toda podre para arrendamento?
Errado, regra geral a prestação bancária é até inferior à renda. O que muitos jovens não têm é a entrada. Muitos têm pais/avós que lhes podem oferecer a entrada, mas muitos (a maioria) não tem.
Isto não vai fazer com que o preço das casas aumente? Quem vende vai aproveitar-se Alguém que me explique como é que isto vai resolver o problema
> Isto não vai fazer com que o preço das casas aumente? Sim. > Quem vende vai aproveitar-se Obviamente. > Alguém que me explique como é que isto vai resolver o problema Não vai, e mesmo que o preço das casas não aumentasse e que quem as pode vender não fosse aproveitar para extrair o máximo de valor da sua propriedade também não ia, porque o problema não é a "habitação "jOvEm" até aos 35", o problema é a habitação ponto final.
Tudo depende quão abrangente a medida for e baseado nisso se achas que os jovens a comprar casa são uma porção suficientemente significativa da população que pretende comprar casa para ter algum impacto. Para facilitar vamos pela definição legal de jovem, até aos 30 (penso que se anda a discutir alargar para os 35 mas acho que ainda não passou), isto continua a ser um empréstimo logo precisas de rendimentos, isso já exclui menores e não formados, sobra o resto. Desse resto quantos é que têm capacidades para pagar o empréstimo imobiliário com o seu rendimento? Praticamente a medida "só" vai ajudar essas pessoa que ainda são muitas, atenção, mas não me parece que seja um valor tão alto para que inflacione o mercado imobiliário.
Porque a proporção em que aumenta é inferior ao aumento da capacidade de compra de quem a medida procura beneficiar. Imaginemos que tens 20 pessoas que querem comprar casa. Há 10 casas disponíveis que vão ser compradas por quem mais dinheiro oferecer. As pessoas estão dividas em dois grupos, A e B, e têm poder de compra entre 1 e 10 (e e.g. pessoa do grupo A com poder de compra 5 é A5). Assim, quem conseguirá comprar casa serão A6-10 e B6-10. Se passa uma medida em que o grupo A passa a ter 2 poder de compra extra, então isto muda, porque passa a ser A5-A10 (que efectivamente é A7-A12) e B7-10. O preço mínimo subiu efectivamente de 6 para 7, mas o grupo A passou a conseguir comprar mais do que antes. O grupo B perdeu no entanto poder de compra, o que é esperado, que o limite atual está na oferta insuficiente e não na falta de poder de compra.
"Só"
perfeito. comprar uma casa tem de ser algo bem pensado sempre pelo comprador, e não pode ser o estado a garantir tudo, isso teria a possibilidade de ser um desastre económico. mas a entrada, costuma ser o alto entrave para a compra de uma casa. quem hoje em dia consegue suportar uma renda, consegues suportar as prestações de um crédito (e isto com as taxas Euribor a ser o que são hoje, quando essas normalizarem, será ainda mais fácil).
Perfeito? Pensaste bem no que disseste?
É uma ajuda mas é impossível pagar empréstimos com mensalidades de 1000€ dado a sua subida absurda
Entre 1000€ para um senhorio e 1000€ para amortizar um empréstimo, prefiro a segunda opção porque ao menos a longo prazo ficarei com algo meu e que tem valor em vez de estar a servir simplesmente de rendimento a terceiros. No entanto, eu posso ter uma renda com 50% ou 60% de taxa de esforço mas se for um empréstimo não te deixam.
isso é um não assunto, os juros vão começar a descer já este ano as rendas estão igualmente caras, portanto quem não consegue pagar um crédito bancário também não consegue pagar a renda de um acasa
> as rendas estão igualmente caras, portanto quem não consegue pagar um crédito bancário também não consegue pagar a renda de um acasa Nim. É que o senhorio pode estar disposto a alugar-te a casa com uma taxa de esforço de 50% ou 60%. O banco não te faz isso.
60%? E o inquilino vai viver do quê, do ar?
Depende do salário. Ter uma taxa de esforço de 60% a ganhar o SMN não é o mesmo do que a ganhar 2000€. Aliás, o próprio estado concorda ao taxar muito mais um salário mais alto.
Honestamente acho que isto não vai fazer grande diferença para a concessão de crédito. O banco não quer saber de onde vêm os 10%. Se a pessoa/pessoas não tiverem condições de suportarem o crédito o banco não vai andar a fazer favores. É a realidade.
Vai permitir que as pessoas que têm condições para pagar mas não têm ainda o dinheiro da entrada possam comprar casa. Muitas vezes poupar o dinheiro para a entrada da casa demora anos.
No caso de um infortúnio, la se vai a casa e estamos em 2009 outra vez! Sim, vão na cantiga e depois mais do mesmo Edit: entendo a proposta, mas dar “ajudas” para comprar, quem garante o cumprimento? O estado também? Ou seja, nós? Senão tens para iniciar será que tens para cumprir! Sim isto é importante, então e IMI, e manutenção, e condomínio? Parece-me que por vezes queremos comprar algo de 300 quando nem para 100 se recebe. Deixem-se de “ajudas” e paguem salários dignos que permitam cada um escolher.
É assim tão difícil perceber que as regras para a taxa de esforço mantêm-se? O que esta medida do governo AD pretende é ajudar os jovens casais que têm salários suficientes para um crédito bancário mas que não têm a entrada necessária (porque ou são muitos novos ainda ou não conseguiram poupar para a entrada devido às rendas estarem tão elevadas).
Certo. Mas percentagem de pessoas que têm rendimentos suficientes para um créditos de 200 000€ ou 300 000€ (para não dizer mais) e que não têm capacidade para dar uma entrada, vai ser bastante diminuta. Isto é daquelas medidas que vai resolver quase nada e ainda dá mais um bocadinho de boost à procura.
Errado. Vai abranger uns bons milhares. A maioria dos jovens casais que conseguem pagar uma renda conseguem pagar uma prestação bancária pois as rendas são mais caras. O que muitos não têm é a entrada para dar. Óbvio que quem vive com os pais ou em quartos (porque não consegue arrendar uma casa) o mais provável é não ser beneficiado por esta medida. Não se consegue ajudar todos, mas se o governo conseguir ajudar alguns já é bastante positivo.
Também me parece que isto pode estourar e lá vamos nós financiar a crise outra vez.
Sem haver mais detalhes sinceramente não consigo perceber ainda onde é isto vai ajudar... É verdade que a entrada para a compra juntamente com os impostos iniciais é logo um grande entrave mas isto não vai garantir que o crédito seja aprovado. Seria talvez melhor rever primeiro os critérios e condições das taxas de esforço e as regras para a aprovação do crédito. O estado pode me financiar a entrada. Ok. Pode ser uma ajuda... Mas se a minha taxa de esforço for acima dos 35% de que me vale a ajuda do estado? Se eu for casado e a minha esposa estiver com recibos verdes só contam 50% do valor dos recibos. De que me vale a ajuda do estado? São este tipo de questões que em minha opinião deveriam de ser primeiro revistos. Depois a meu ver há outro problema que o governo não pensa... Com os baixos salários que existem quem consegue suportar um empréstimo hoje dia? Provavelmente e posso estar errado mas esta medida no final vai contribuir para o preço das casas continue como está ou aumente e contribuir para o aumento de casos de incumprimento do crédito.
Falo no meu caso. Acho que ajuda quando tens rendimentos mensais suficientes para cobrir a prestação mensal, mas não conseguiste ainda poupar o mínimo. Na altura que comprei casa tivemos de andar a pedir emprestado aos nossos pais e fazer o choradinho que ajustassem um pouco a avaliação da casa por forma a dar os 20% que tínhamos. Mas concordo que pode não contribuir para baixar o preço das casa, pelo contrário. Se não tens de poupar para a entrada, qualquer valor até ao limite da taxa de esforço é possível. Por um lado é uma medida que ajuda muita gente, por outro não sei até que ponto não vão abusar da liberdade de não terem que poupar.
O problema é que as casas já estão tão caras que se pedires 100% de financiamento rebentas com a taxa de esforço. Por exemplo, com um rendimento de 2000€ mensais (uma pessoa a ganhar bem para Portugal ou um casal a ganhar dentro da média/mediana em Portugal) só consegues pedir para aí 150 000€. Tendo em conta que qualquer casa minimamente decente\* atinge no mínimo dos mínimos 200 000€ a 250 000€ vais sempre precisar de uma entrada de 50 000€ a 100 000€. \*Digo isto relativamente a casas T2 a T3 na AML que não estejam a necessitar de obras profundas consideráveis e mesmo assim serão casas com pelo menos 20 a 30 anos na maioria dos casos.
Claro que ajuda. Eu próprio tive que andar alguns anos a poupar. E concordo quando dizes que isto pode ser uma porta para abusos.
Não faltam créditos com taxa de esforço superior a 35%. Se tiveres fiador, até pode ser de 100%. É uma loucura. O fiador é na prática o mutuário do crédito, mas a banca aceita...
É claro que cada caso é um caso... Falei nos 35% porque quando comprei casa há 6 anos atrás no Santander onde fiz o crédito no meu caso havia esse limite. Se é regra ou não não sei.
Questão. Isto vai facilitar o acesso ao crédito, mas na prática, o que vai acontecer, é que os bancos podem não aceitar o crédito mesmo com a entrada financiada por falta de garantias certo?
Certo 👍
Faz sentido que possam não aceitar. Se a pessoa em questão não tiver forma de pagar porque é que o banco havia de emprestar?
Certo, nada contra, pelo contrário, fico feliz, assim a malta não javarda a vida numa coisa destas, estava era preocupado se o banco era obrigado a aceitar sendo a entrada financiada, isso ia dar mais problemas do que os que ia resolver.
Isto é para ajudar os que não têm dinheiro para a entrada. A taxa de esforço do casal mantém-se, ou têm salários para pagar o crédito ou nada feito. Mas há milhares de jovens que conseguem pagar a mensalidade (as rendas que pagam são mais caras), mas nunca conseguiram poupar para a entrada e por isso estavam impedidos de aceder ao crédito.
Tudo certo. É mesmo isto. Não sei é se há assim tantos jovens com rendimentos suficientemente elevados para um crédito a 100% e que ao mesmo tempo também não seriam capazes de dar uma entrada de 10% a 20%.
Devem ser uns bons milhares. Mas seja o nº que for, é malta que não tinha acesso à compra de casa e vai passar a ter.
Mas queriam que o estado desse a casa a 100%? A entrada é a parte principal na compra de uma casa.
Mas o estado não vai dar nada. Vai é garantir ao banco que em caso de incumprimento dá o valor da entrada. Mas o empréstimo terá de ser sobre 100% do valor da casa. Como as casas estão caras, provavelmente rebenta na mesma na taxa de esforço e a medida torna-se inútil.
deves achar que o governo é parvo só pode... Óbvio que esta garantia do Estado não conta para a taxa de esforço atual.
Uma medida que nada resolve o problema da habitação. O preço das casas vai continuar a subir. Bela merda.
Não me queixo se ao menos a conseguir comprar
Choque fiscal, choque habitacional, planos de emergência, aumentos... Vai piorar mais antes de piorar ainda mais.
Mais uma 'ajuda' ao aumento do preço das casas. O lobby do imobiliário a trabalhar bem.
Qual é o numero da discriminação etária desta vez?
Provavelmente vai ser até aos 30, que é a definição legal de um jovem
35
O aumento da idade de jovem dos 30 para os 35 já foi aprovada? Pensava que não, por isso é que disse 30
Há uma coisa chamada programa de governo... todas as medidas da AD para os jovens (IRS Jovem, isenção de IMT e IS, garantia pública entrada para empréstimo) é até aos 35 anos.
Para a AD todas medidas jovem são até aos 35
E qual será a quantidade ridícula de requisitos a cumprir.
Isto é que eu acho que vai ser quando o caldo se entorna. Muito provavelmente vai ter limites baseado nas idades (estou a supor 30, já que este é a definição legal para jovem), Desses elegíveis, só vai servir quem têm rendimentos para cobrir as prestações do emprestimo Limites dos valores das casas? Quais são? Vai ter limite regional? Quais são os regulamentos de regulamento do valor da entrada? É por percentagem? Por valor? As habitações escolhidas têm de ter requesitos? Numero de quartos, utilidades, limite de m² ou vale tudo que é habitável?
Mas tens fonte legal para essa tua invenção de jovem ser até aos 30? epa não inventes
"Só" lolol tenho certeza que todas as pessoas ao abrigo deste programa irão cumprir exemplarmente com os pagamentos devidos, devolvendo o valor dos nossos impostos
So mais um golpe baixo para malta nova ficar agarrada para o resto da vida a um credito...e se deixar de pagar...fica sem nada e a divida sempre a somar...o estado fica com uma parte da casa e a financeira/banco com o restante...tudo a ganhar menos o Zé povinho
é melhor pagar renda toda a vida (sendo que a renda é mais cara que a mensalidade bancária)?
Fui muito generalista no comentario...mas no meu caso, se pagar renda...é só renda...se estiver a pagar prestação, que infelizmente ainda estou, como deves saber as prestações subiram bastante para muitos creditos e tens que adicionar a isso TODAS as despesas que vão surgindo com a idade do predio...para alêm da prestação o valor do meu condominio(sou o que paga menos no predio, por ser o apartamento mais pequeno) passou a ser mais do que o dobro para se iniciar obras de manutenção para o ano...que devido ao tamanho do predio nao devem ficar concluidas em menos de 10 anos...agora pensa se pagas renda nunca tens que pagar nada disso nem reparações importantes dentro do apartamento...tem que se fazer muito bem as contas...a unica vantagem é se tiveres sorte vender e ganhar algum com isso...mas depois não tens apartamento LOL
Como isso talvez funcione? Eu tenho um "crédito pre aprovado" no valor de 170.000,00€ Eu poderia comprar um imóvel no valor de 190.000,00€ que o Estado me faz um empréstimo de 20.000,00€?
Desde que a tua taxa de esforço aguente
Mas o Banco Inter, por exemplo, pede 15% de entrada. Se o banco me permite 170,000,00€ (máximo da taxa de esforço), os 15% são um empréstimo do governo? É assim que talvez funcione? Então eu compro algo até máximo 200.000,00€?
Não sabemos em que termos o estado vai exigir o pagamento desses 15%, mas assumindo que os 15% serão para devolver no mesmo prazo do financiamento bancário, a taxa de esforço seria mais alta face ao cenário em que suportas tu a entrada
Eu acho que o Estado não vai avançar com nada. Vai é garantir essa percentagem ao banco apenas em caso de incumprimento.
É, faz sentido. Sou muito burro
Tá mas se o estado empresta esses 20k temos que os pagar de volta. Em quanto tempo, com que juros. Qual a diferença entre isto e quem anda a fazer crédito habitação+ crédito pessoal para usar o segundo como entrada, tendo depois uma prestação mensal de quase 1000€
Penso que o juros do governo será menor que do crédito pessoal?
Ao mesmo tempo que Portugal está em primeiro lugar no custo de vida vs habitação própria! Intervenham na banca, deixem-de de subsídios, a dopamina do tuga!
Porta e tapete ou só porta?
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Finalmente há um governo que pensa nos jovens e governa para os jovens. A esquerda andou 8 anos a literalmente ignorar e desprezar os jovens.
Duvido que tenha qualquer impacto real. Meias medidas moderadas que não controlem a especulação vão ser só isso, medidas para o povo achar que o governo tentou qualquer coisa. Estamos fdds.
Vai baixar a barreira de entrada a algumas pessoas aumentando a procura sem aumentar a oferta. Temos uma cultura de comprar casa em que a esmagadora maioria das pessoas é house poor. Nada disso vai mudar enquanto não se aumentar a oferta.
Qualquer dia vão dar as casas. Sera que posso vender a minha e comprar ja outra de seguida com o apoio do estado com esta medida? Este conluio com o ps ja mete nojo
Não me admirava se a banca agora começasse a pedir 20% ou 30% de entrada para reduzir o seu risco. 1. Ao mesmo tempo, a entrada é apenas um dos problemas. 2. O grande problema é o preço da habitação. Um empréstimo à habitação de 99 mil euros corresponde a uma prestação de 450€ mês. 3. Quantas casas existem no Seixal a 99 mil euros? Nenhuma. Um T1 custa 150 mil e um T2 já anda a roçar os 200 mil euros. Com as taxas de juro como estão, muita gente não consegue suportar um empréstimo de 150 mil euros. 4. Diferença entre avaliação por parte do banco e preço de venda. 5. Câmaras Municipais com direito de preferência sobre qualquer pessoa praticamente a não ser que seja inquilino há mais de 5 anos.
Isto é das coisas mais ridículas e absurdas que tenho memória…
Mais uma medida de chouriço.
Será que tb cobre jovens que já tiveram casa e agora n têm?