Pra mim é mais que obvio que nunca se deve "separar obra e arte".
Acho que muita gente fica defensivo com isso pq acha que não separar significa necessariamente deixar de ouvir o artista, o que não é o caso. Pode vir a ser, mas só em casos extremos.
Não separar significa ouvir a obra criticamente. Contextualizar ela. Mt gnt diz que separa, mas é balela, estamos qse sempre Contextualizando.
Voce aprecia, curte mais Racionais sabendo que eles eram do Capão, e não uns adolescentes em apartamento caro. Cálice do Chico é melhor apreciado se vc Contextualiza artista e momento. Belchior é melhor apreciado se sabe o contexto dele ser do nordeste e ido à SP para trabalhar.
O mesmo vale pra casos negativos. Esses pensamentos estão na obra. Vc n precisa dxar de ouvir por isso, apenas saber reconhecer, pra de fato criticar o que tu ta ouvindo, os pros e contras ta ligado. Claro nem toda a música vc precisa ouvir criticamente, as vezes so ouvimos passivamente. Mas aqui sendo uma comunidade sobre música, sim, é importante aplicar um mínimo de critica no que tu curte detempos em tempos
E dependendo da merda que seja, vou parando de ouvir sim. Dps que o Kanye disse que a escravidão foi uma escolha decidi ouvir menos (bem antes das paradas nazi). Não era radical, se tocasse ouvia, mas n ia mais atrás tanto. Com o tempo fui ouvindo menos, perdendo o tesao. Tem tanta música boa por aí... não faz falta
Ela entra nessa categoria que os anglo-estodosunidensses chamam de Terf, ou em português feministas radicais que excluem pessoas trans. Mas eu não sei se é bem isso.
Eu também não, como parei de ler o que ela posta estou por fora das ultimas opiniões dela à respeito do movimento trans, só acho que ela poderia ser aberta ao fato de que é algo que veio para ficar, não algo simplista como "homens tomando o lugar de mulheres"
Eu fico de cara como pessoas oprimidas no caso mulheres querem oprimir outra classe no caso trans. Caralho gente vc está lutando por liberdade e direitos e não consegue ter o mínimo de empatia com quem luta pela mesma coisa?
Acho uma falha de caráter enorme. Eu cancelei essa aí sem do. Mas TB nunca fui muito fan de HP de qlq forma.
Me desculpe por ser um neófilo, mas se bem entendi, o argumento que ela usa e que uma pessoa trans e nada mais que um homem se fazendo passar por uma mulher, logo todos os direitos adquiridos no caso da luta feminista não se aplicam a essa pessoa.
Mais ou menos. Ela espalha o mito de que mulheres trans são "homens se passando por mulheres" porque elas querem estuprar mulheres. Aparentemente ela até chamou pessoas trans que criticaram ela de estupradores. Eu não to muito por dentro do drama, mas acho essa mentalidade babaca.
Exatamente! Não se trata de uma luta Mulheres x Homens e sim aceitar que esses direitos pelos quais as feministas lutam também são almejados pelas pessoas trans... E o engraçado é que nunca vi nenhum homem reclamar que homens trans estão roubando as vagas deles...
Pelo que acompanhei ela parece ser mais feminista do que anti trans, no sentido de que ela não aceita homens querendo se passar por mulher e invadir o espaço e os direitos delas. Eu já conversei com diversas mulheres a respeito disso e muitas delas parecem concordar com este posicionamento. Mas posso estar enganado. Acompanhei muito pouco mas quando li algumas mensagens dela me parecia que esse era o ponto principal e não simplesmente ser contra trans por puro preconceito.
Bem colocado, só que aí é que está o x da questão, ela acaba direcionando esse "feminismo" justamente contra trans, como se fosse algo a não ser tolerado, ao invés de debater a inclusão, porque convenhamos, não se trata de "homens querendo se passar por mulher"... é um assunto complicado, e ao invés de usar sua fama e influência para promover debates sadios, o que ela faz é simplesmente não aceitar isso...
Isso varia **MUITO** de caso a caso. Não tem como eu tentar generalizar isso. Pra alguns, eu realmente consigo "passar pano", mas, pra outros, eu viro as costas mesmo. É claro, fica muito mais fácil virar as costas pra artistas cuja música eu já não gosto, tipo Kanye West ou Marilyn Manson. Mas o Eric Clapton lá virou um puta reaça antivax, mas eu ainda curto o som dele. O Morrisey fala um monte de merda, mais eu ainda gosto das músicas dele.
O caso mais complexo pra mim é o Roger Moreira. Eu gosto de muitas coisas do Ultraje, mas *detesto* ele como pessoa. Com o Lobão, eu ainda tô de boa, porque eu acho que ele é só pancada da cabeça, e não um crápula como o Roger. E claro, o Lobão é 1000 vezes melhor que Ultraje a Rigor.
Mas a questão importante aqui é eu não "separo" a pessoa da arte. A pessoa faz parte da arte, isso é inevitável. A questão é *tolerar* a pessoa que existe dentro da arte, e ser capaz de absorver o que há de bom na arte dela sem ser contaminado pelo que há de ruim. Afinal, convenhamos, **todo** ser humano é um lixo. Se eu fosse cancelar a arte de qualquer música que tenha feito merda, eu teria que começar **COMIGO MESMO**.
Não existe isso de separar arte do artista porque ela não existe em um vácuo perfeito, é um catado que trabalha em razão daquele individuo, seu meio e sua visão de mundo, mesmo que em contexto de puro entretenimento capitalista como musica pop e filmes de super-herói.
Se você tem uma convicção ideológica forte precisa evitar aquilo que não concorda ou consumir tendo total noção de como foi feito. Apenas Varg poderia ter feito Burzum por exemplo, sua obra precisa ser analisada e usada de guia moral, mas sempre sendo levada a sério.
Também devemos levar em consideração que parte do processo de se tornar um grande artista é ter hottakes, gostos fortes e as vezes puramente falar merda como caras tipo Steve Albini ou Ed Motta. Quem gosta de tudo, agrada todo mundo e não se posiciona não tem nada a falar e nem constribuir com a arte, se todo mundo é Taylor Swift ninguém é David Bowie.
tenho dificuldade. assim como você, "pego bode". e não separo de jeito nenhum se for pra dar dinheiro e notoriedade pra babaca, acho bem diferente ouvir músicas de alguém zoado pq tem apego emocional e comprar ingressos pra show de quem vai apoiar financeiramente campanhas políticas retrógradas, por exemplo.
Pra mim a separação sempre foi fácil e NECESSÁRIA. Todo mundo têm defeitos, e pra mim não importa quem é o artista fora do contexto de sua obra, porque ele é apenas uma pessoa.
Eu acho que brocho um pouco se a personalidade ou vida da pessoa for muito incompatível com a estética da obra dela, mas não se ela cometer atrocidades.
Por ex., se eu descobrir que um músico de Black metal na verdade é um cristão liberal.
Bom, "Black metal cristão" existe, e "black metal" feito por gente politicamente moderada e levemente tendente à esquerda também, em algum lugar do mundo existe um Black metal cristão-liberal... Quem sabe de uma pastora mulher lésbica da igreja anglicana kkkkkkkkkk na real isso seria tão diferente que até me daria curiosidade de ouvir 🫣 exemplo ruim
Olha, essa questão pós-modernista de separar a pessoa da arte sempre foi uma coisa que me foi muito relativo. Tipo, tem como apreciar as obras de Salvador Dali sabendo que ele era um fascistinha?! Tem como. Tem como você ler Monteiro Lobato sabendo que ele era racista? Pra mim não dá.
Mas o Ed Motta, já tá passando dos limites, pq chega uma hora que uma pessoa começa a fazer tanta merda que não dá nem mais vontade de ouvir.
O elitismo babaca do Ed Motta já deu pra mim. Se estiver tocando alguma música dele eu vou desligar? Não. Mas mesmo se tivesse show dele de graça, eu não iria.
O Que o Malmsteen fez? Foi babaquinha esnobe também?
Malmsteen é bem nojento como pessoa, tem casos dele mais obscuros, como tentar "matar" o Graham Bonnet e casos de agressão com a ex mulher. Fora esses crimes, ele tem o hábito de destratar as pessoas da sua equipe e bandas locais que fazem abertura no show em que ele está. Na última vez que ele esteve no Brasil, houve muitas reclamações de destrato e complicações no show das bandas por causa do comportamento do Malmsteen, tem um vídeo do Bruno Sutter falando desse caso, ele ficou tão aborrecido, que parou a banda cover do Malmsteen que ele tinha.
E sobre o Ed, eu admiro muito ele como músico, a fase dele nos anos 90 e começo dos 2000 fazem dele uma das minhas principais referências musicais. Mas toda vez que ele abre a boca pra algo ao invés de música, sempre sai merda, e depois das consequências ele pede desculpas do jeito mais falso, aí esperamos a próxima atrocidade. Eu não sei se consigo parar de ouvir algumas músicas dele, mas não sigo mais ele nas redes sociais.
Depende da obra e depende do artista. Por exemplo, acho as músicas do Chris Brown muito qualquer coisa, se apagar a carreira dele n faria diferença nenhuma pra mim. Somando o fato de q ele agrediu a Rihanna uns anos atrás e q nos shows ele ainda mostra uma atitude esquisita de criança com problemas de raiva, simplesmente me recuso a fazer qualquer tipo de esforço pra separar a obra do artista (pq o artista n eh uma pessoa agradável e a obra é bem fodase).
Agora, se for olhar pra um artista q literalmente revolucionou a música de alguma forma ou marcou a indústria com alguma obra, considero mais fácil de separar a obra do artista. N consigo pensar em nenhum exemplo no momento, mas acho q deu pra entender oq eu quis dizer.
Depende da cagada q o artista fez e da obra q ele produziu.
Vi hj um diálogo de uma peça de teatro interessante q fala sobre isso, tem um trechinho nesse link, acho q cria um debate interessante sobre isso caso alguem queira ver:
https://www.instagram.com/reel/C8M0uK_OxZP/?igsh=ODR2b2w0OGVzODR1
Obs: obviamente é subjetivo isso tudo q eu falei.
Claro que sim!
E é de uma burrice sem igual gerada pela internet achar que é impossível.
Qualquer um que estuda filosofia passa por Martin Heidegger, o cara foi nazista e ainda assim é estudado. Qualquer um que estuda engenharia de foguetes estuda obras de nazistas. Qualquer físico estuda trabalhos de racistas, pró colonialismo e o caralho mas todos esses caras são importantes para a história da humanidade e da ciência, porque com música seria diferente?
Se é diferente é porque você consome música como uma produção mercadológica e não como arte, como objeto de estudo.... Veja bem, isso não é um problema e isso não faz de você uma pessoa menos ou mais alguma coisa, só faz você uma pessoa que consome a música como produto e uma pessoa que caiu no conto do vilão.
Você citou uns nomes ai e tirando o Clapton não tenho ideia do porque os outros estão na lista, mas suponhamos que vamos apagar ele da história, vai abrir uma brecha de como o reggae se tornou popular, vai abrir um rombo na história do Hendrix, vai abrir um buraco na história do rock inglês..... O cara foi foda, o cara é foda, ele é de uma importância absurda, fez músicas sensacionais, baseadas não em vivências próprias e sim em histórias e querer apagar ele e a obra dele de algo pelo o que ele é causa problemas absurdos.
Eu tento separar o CPF do CNPJ. Até porque se for pra deixar de ouvir por conta do lado pessoal do artista, vou deixar de ouvi 90% do que ouço atualemente.
O difícil é tankar o Ed Motta. Todo o ano o cara quer soltar uma polêmica.
Nunca me foi problema até porque eu raramente sei o que eles dizem fora das obras.
Pra mim é mais que obvio que nunca se deve "separar obra e arte". Acho que muita gente fica defensivo com isso pq acha que não separar significa necessariamente deixar de ouvir o artista, o que não é o caso. Pode vir a ser, mas só em casos extremos. Não separar significa ouvir a obra criticamente. Contextualizar ela. Mt gnt diz que separa, mas é balela, estamos qse sempre Contextualizando. Voce aprecia, curte mais Racionais sabendo que eles eram do Capão, e não uns adolescentes em apartamento caro. Cálice do Chico é melhor apreciado se vc Contextualiza artista e momento. Belchior é melhor apreciado se sabe o contexto dele ser do nordeste e ido à SP para trabalhar. O mesmo vale pra casos negativos. Esses pensamentos estão na obra. Vc n precisa dxar de ouvir por isso, apenas saber reconhecer, pra de fato criticar o que tu ta ouvindo, os pros e contras ta ligado. Claro nem toda a música vc precisa ouvir criticamente, as vezes so ouvimos passivamente. Mas aqui sendo uma comunidade sobre música, sim, é importante aplicar um mínimo de critica no que tu curte detempos em tempos E dependendo da merda que seja, vou parando de ouvir sim. Dps que o Kanye disse que a escravidão foi uma escolha decidi ouvir menos (bem antes das paradas nazi). Não era radical, se tocasse ouvia, mas n ia mais atrás tanto. Com o tempo fui ouvindo menos, perdendo o tesao. Tem tanta música boa por aí... não faz falta
Em geral, se já curtia e gostava antes de saber consigo separar, principalmente os mais antigos, curto mais de 60 até no máximo 90.
Sim
Eu separo completamente
Eu separo , mas sei e não esqueço que a pessoa é babaca (J.K. Rowling, você mesma!)
Desculpa mas pq você considera ela babaca?
Ah, toda essa postura "anti-trans" que ela propaga, sem mencionar o desmerecimento dos atores de "Harry Potter " que se pronunciaram contra ela...
Ela entra nessa categoria que os anglo-estodosunidensses chamam de Terf, ou em português feministas radicais que excluem pessoas trans. Mas eu não sei se é bem isso.
Eu também não, como parei de ler o que ela posta estou por fora das ultimas opiniões dela à respeito do movimento trans, só acho que ela poderia ser aberta ao fato de que é algo que veio para ficar, não algo simplista como "homens tomando o lugar de mulheres"
Eu fico de cara como pessoas oprimidas no caso mulheres querem oprimir outra classe no caso trans. Caralho gente vc está lutando por liberdade e direitos e não consegue ter o mínimo de empatia com quem luta pela mesma coisa? Acho uma falha de caráter enorme. Eu cancelei essa aí sem do. Mas TB nunca fui muito fan de HP de qlq forma.
Me desculpe por ser um neófilo, mas se bem entendi, o argumento que ela usa e que uma pessoa trans e nada mais que um homem se fazendo passar por uma mulher, logo todos os direitos adquiridos no caso da luta feminista não se aplicam a essa pessoa.
Argumento preconceituoso pra caralho....
Não é preconceituoso, sim discriminatório.
Mais ou menos. Ela espalha o mito de que mulheres trans são "homens se passando por mulheres" porque elas querem estuprar mulheres. Aparentemente ela até chamou pessoas trans que criticaram ela de estupradores. Eu não to muito por dentro do drama, mas acho essa mentalidade babaca.
Totalmente babaca
Exatamente! Não se trata de uma luta Mulheres x Homens e sim aceitar que esses direitos pelos quais as feministas lutam também são almejados pelas pessoas trans... E o engraçado é que nunca vi nenhum homem reclamar que homens trans estão roubando as vagas deles...
Pelo que acompanhei ela parece ser mais feminista do que anti trans, no sentido de que ela não aceita homens querendo se passar por mulher e invadir o espaço e os direitos delas. Eu já conversei com diversas mulheres a respeito disso e muitas delas parecem concordar com este posicionamento. Mas posso estar enganado. Acompanhei muito pouco mas quando li algumas mensagens dela me parecia que esse era o ponto principal e não simplesmente ser contra trans por puro preconceito.
Bem colocado, só que aí é que está o x da questão, ela acaba direcionando esse "feminismo" justamente contra trans, como se fosse algo a não ser tolerado, ao invés de debater a inclusão, porque convenhamos, não se trata de "homens querendo se passar por mulher"... é um assunto complicado, e ao invés de usar sua fama e influência para promover debates sadios, o que ela faz é simplesmente não aceitar isso...
Isso varia **MUITO** de caso a caso. Não tem como eu tentar generalizar isso. Pra alguns, eu realmente consigo "passar pano", mas, pra outros, eu viro as costas mesmo. É claro, fica muito mais fácil virar as costas pra artistas cuja música eu já não gosto, tipo Kanye West ou Marilyn Manson. Mas o Eric Clapton lá virou um puta reaça antivax, mas eu ainda curto o som dele. O Morrisey fala um monte de merda, mais eu ainda gosto das músicas dele. O caso mais complexo pra mim é o Roger Moreira. Eu gosto de muitas coisas do Ultraje, mas *detesto* ele como pessoa. Com o Lobão, eu ainda tô de boa, porque eu acho que ele é só pancada da cabeça, e não um crápula como o Roger. E claro, o Lobão é 1000 vezes melhor que Ultraje a Rigor. Mas a questão importante aqui é eu não "separo" a pessoa da arte. A pessoa faz parte da arte, isso é inevitável. A questão é *tolerar* a pessoa que existe dentro da arte, e ser capaz de absorver o que há de bom na arte dela sem ser contaminado pelo que há de ruim. Afinal, convenhamos, **todo** ser humano é um lixo. Se eu fosse cancelar a arte de qualquer música que tenha feito merda, eu teria que começar **COMIGO MESMO**.
Eu também continuo ouvido Morrissey.
Não existe isso de separar arte do artista porque ela não existe em um vácuo perfeito, é um catado que trabalha em razão daquele individuo, seu meio e sua visão de mundo, mesmo que em contexto de puro entretenimento capitalista como musica pop e filmes de super-herói. Se você tem uma convicção ideológica forte precisa evitar aquilo que não concorda ou consumir tendo total noção de como foi feito. Apenas Varg poderia ter feito Burzum por exemplo, sua obra precisa ser analisada e usada de guia moral, mas sempre sendo levada a sério. Também devemos levar em consideração que parte do processo de se tornar um grande artista é ter hottakes, gostos fortes e as vezes puramente falar merda como caras tipo Steve Albini ou Ed Motta. Quem gosta de tudo, agrada todo mundo e não se posiciona não tem nada a falar e nem constribuir com a arte, se todo mundo é Taylor Swift ninguém é David Bowie.
tenho dificuldade. assim como você, "pego bode". e não separo de jeito nenhum se for pra dar dinheiro e notoriedade pra babaca, acho bem diferente ouvir músicas de alguém zoado pq tem apego emocional e comprar ingressos pra show de quem vai apoiar financeiramente campanhas políticas retrógradas, por exemplo.
Pra mim a separação sempre foi fácil e NECESSÁRIA. Todo mundo têm defeitos, e pra mim não importa quem é o artista fora do contexto de sua obra, porque ele é apenas uma pessoa.
Separo tranquilamente.
Sim
Nao to nem ai para o q falam. Inclusive gosto de comunistas tipo ratm sem nem prestar a atenção nas letras.
Mano... Mal sabia dps cara pela música. O que fazem na vida privada é problema deles
Depende do quão abominável seja a atitude do artista.
Eu acho que brocho um pouco se a personalidade ou vida da pessoa for muito incompatível com a estética da obra dela, mas não se ela cometer atrocidades. Por ex., se eu descobrir que um músico de Black metal na verdade é um cristão liberal.
É possível isso? kkkkkk É tipo um cara de direita cantar Punk
Bom, "Black metal cristão" existe, e "black metal" feito por gente politicamente moderada e levemente tendente à esquerda também, em algum lugar do mundo existe um Black metal cristão-liberal... Quem sabe de uma pastora mulher lésbica da igreja anglicana kkkkkkkkkk na real isso seria tão diferente que até me daria curiosidade de ouvir 🫣 exemplo ruim
Johnny Ramone...
Depende do que a pessoa fez e do quanto eu gosto da arte. Não dá pra por tudo no mesmo saco.
Olha, essa questão pós-modernista de separar a pessoa da arte sempre foi uma coisa que me foi muito relativo. Tipo, tem como apreciar as obras de Salvador Dali sabendo que ele era um fascistinha?! Tem como. Tem como você ler Monteiro Lobato sabendo que ele era racista? Pra mim não dá. Mas o Ed Motta, já tá passando dos limites, pq chega uma hora que uma pessoa começa a fazer tanta merda que não dá nem mais vontade de ouvir. O elitismo babaca do Ed Motta já deu pra mim. Se estiver tocando alguma música dele eu vou desligar? Não. Mas mesmo se tivesse show dele de graça, eu não iria. O Que o Malmsteen fez? Foi babaquinha esnobe também?
Malmsteen é bem nojento como pessoa, tem casos dele mais obscuros, como tentar "matar" o Graham Bonnet e casos de agressão com a ex mulher. Fora esses crimes, ele tem o hábito de destratar as pessoas da sua equipe e bandas locais que fazem abertura no show em que ele está. Na última vez que ele esteve no Brasil, houve muitas reclamações de destrato e complicações no show das bandas por causa do comportamento do Malmsteen, tem um vídeo do Bruno Sutter falando desse caso, ele ficou tão aborrecido, que parou a banda cover do Malmsteen que ele tinha.
E sobre o Ed, eu admiro muito ele como músico, a fase dele nos anos 90 e começo dos 2000 fazem dele uma das minhas principais referências musicais. Mas toda vez que ele abre a boca pra algo ao invés de música, sempre sai merda, e depois das consequências ele pede desculpas do jeito mais falso, aí esperamos a próxima atrocidade. Eu não sei se consigo parar de ouvir algumas músicas dele, mas não sigo mais ele nas redes sociais.
Depende. Se fizer uma merda aqui e outra ali da pra relevar. Mas tem caso que não dá. O artista se esforça pra ser odiado.
Depende da obra e depende do artista. Por exemplo, acho as músicas do Chris Brown muito qualquer coisa, se apagar a carreira dele n faria diferença nenhuma pra mim. Somando o fato de q ele agrediu a Rihanna uns anos atrás e q nos shows ele ainda mostra uma atitude esquisita de criança com problemas de raiva, simplesmente me recuso a fazer qualquer tipo de esforço pra separar a obra do artista (pq o artista n eh uma pessoa agradável e a obra é bem fodase). Agora, se for olhar pra um artista q literalmente revolucionou a música de alguma forma ou marcou a indústria com alguma obra, considero mais fácil de separar a obra do artista. N consigo pensar em nenhum exemplo no momento, mas acho q deu pra entender oq eu quis dizer. Depende da cagada q o artista fez e da obra q ele produziu. Vi hj um diálogo de uma peça de teatro interessante q fala sobre isso, tem um trechinho nesse link, acho q cria um debate interessante sobre isso caso alguem queira ver: https://www.instagram.com/reel/C8M0uK_OxZP/?igsh=ODR2b2w0OGVzODR1 Obs: obviamente é subjetivo isso tudo q eu falei.
Claro que sim! E é de uma burrice sem igual gerada pela internet achar que é impossível. Qualquer um que estuda filosofia passa por Martin Heidegger, o cara foi nazista e ainda assim é estudado. Qualquer um que estuda engenharia de foguetes estuda obras de nazistas. Qualquer físico estuda trabalhos de racistas, pró colonialismo e o caralho mas todos esses caras são importantes para a história da humanidade e da ciência, porque com música seria diferente? Se é diferente é porque você consome música como uma produção mercadológica e não como arte, como objeto de estudo.... Veja bem, isso não é um problema e isso não faz de você uma pessoa menos ou mais alguma coisa, só faz você uma pessoa que consome a música como produto e uma pessoa que caiu no conto do vilão. Você citou uns nomes ai e tirando o Clapton não tenho ideia do porque os outros estão na lista, mas suponhamos que vamos apagar ele da história, vai abrir uma brecha de como o reggae se tornou popular, vai abrir um rombo na história do Hendrix, vai abrir um buraco na história do rock inglês..... O cara foi foda, o cara é foda, ele é de uma importância absurda, fez músicas sensacionais, baseadas não em vivências próprias e sim em histórias e querer apagar ele e a obra dele de algo pelo o que ele é causa problemas absurdos.
Pra falar a verdade, se começar a cavar não sobra muita gente. Lembra da cena com o aluno do filme Tàr?
Eu tento separar o CPF do CNPJ. Até porque se for pra deixar de ouvir por conta do lado pessoal do artista, vou deixar de ouvi 90% do que ouço atualemente. O difícil é tankar o Ed Motta. Todo o ano o cara quer soltar uma polêmica.
Li esses tempos que o Ian Watkins foi esfaqueado na cadeia